Cachoeira Dourada!...
 
 
De águas gélidas e cristalinas,
Despencas ou simplesmente
Precipitas sem nem um perigo
Do teu salto rochoso e esplêndido
Entre samambaias, bromélias e orquídeas!...
 
Cachoeira Dourada!...
 
Desces bela e esvoaçante
Singela como um véu de noiva,
Borbulhas ao mergulhares
No lago do amor
Que banha os Amantes!...
Tuas partículas d’águas levadas pelos  ventos
Umedecem e dão vida ao campo de flores
E a relva verdejante!...
 
Cachoeira Dourada!...
 
Derepente as tuas águas parecem revoltas
Ao tentar escapar  das corredeiras
 E das vertentes do rio sinuoso
Que teimoso segue em frente!...
Mas logo as tuas águas clareiam
E se acalmam ao encontrar o remanso
Do teu Rio Claro e sereno!...
 
Cachoeira Dourada!’...
 
Longe de ti, preciso apenas
Fechar os meus olhos...
Para  ouvir o sonoro e continuou cair
Das tuas águas sobre as pedras
E ainda o sublime cantarolar dos pássaros!...
Oh!... O cantar, cantar, cantar!...
Que misturado e harmonioso
Só vem encantar o teu lugar!...
 
Cachoeira Dourada!’...
 
Como é lindo e belo este lugar,
Uma beleza plena e
De natureza singular!...
 
 
Francisco Rangel
Russas, 01 de Maio de 2012.
Francisco Rangel
Enviado por Francisco Rangel em 02/05/2012
Reeditado em 28/07/2013
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