O Furto

Ei! Psiu, preciso dizer-te algo

Acho que pode lhe interessar

Queres ser minha cúmplice?

Desejo um objeto furtar.

Veja, será na surdina o acto

Há de ser feito em perfeição

Rastros não se pode deixar

Precisamos ideiar juntos, a acção.

Entraremos a noite, no adormecer

Daquela que o mantém, refém.

Levaram-no, na rua do desejar

Mesmo sem dele se apetecer

Há tempos, ela me roubou

Quando ia para uma festa, do amar

Nem se recorda de quem sou

Mas o guarda, á que não sei explicar.

Vamos! Temos que nos apressar

É o momento para agirmos, rápido!

Segure cá, minha mão!

Há guardiões do melindre, pálido

Hei de furtar, o meu coração.

Junior Antonio
Enviado por Junior Antonio em 05/02/2007
Reeditado em 05/02/2007
Código do texto: T370287