A Canção das Flores

Valsa o desejoso céu poente

O harmônico ruído da humanidade

Entre todos os sonhos da mocidade

A esperança mostra sua cor iridescente

Flores hoje sem medo requestam

Sons abafados de sofreguidão e nostalgia

Ecos graves de você em demasia

Ao sibilante canto do vento se prestam

Flores que agradáveis perfumes e sons exalam

Banhadas pela morosa luz solar

Fazem-nos inconscientemente cantar

A canção das flores que se calam

Coros angelicais vibram as notas

Desta canção inerente ao destino

Entoada como um nobre hino

Ao âmago de todas as folhas mortas

Essa canção cheia de uma poesia florida

Iluminada traz na morte ainda a vida.

Luiz Henrique Santos
Enviado por Luiz Henrique Santos em 04/06/2012
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