Corêto da praça

Ai de ti corêto da praça que morres de saudades dos tantos transeuntes que passaram diante de ti.

Lembras com carinho de tantas juras de amor e primeiros beijos de enamorados.

Traz contigo uma relíquia que é a pureza dos tempos dantes, onde corações salutares amavam de verdade.

Ai corêto! Não perdestes a formusura nem tão pouco a postura que o faz o centro das atenções.

Penso às vezes em visitar-te nas primeiras horas da madrugada, para que me contes os primórdios de tua história.

Teus interlóquios com a lua, teu aquecer pelo sol e teus suspiros de apaixonados e apaixonante.

Sou tua dmiradora, pois em tua simplicidade convida-me a re-inventar minha própria história com mais leveza.

Ès palco do carnaval, festa das mães, da mulher, das crianças, dos da terceira idade. És local escolhido para apresentação de espetáculos, parques de diversões, vendas de imóveis, automóveis, móveis, enfim: é lugar público e de evidência.

Mas com certeza tua beleza é o marco fundamental para tanto sucesso, tua simplicidade e empatia agrada à todos.

Ai corêto, divide comigo um naco de suas emoções e conhecimentos, para que possa alimentar minha alma poética com os diversos sabores da vida que você provou.

Corêto da praça, tão singelo, tão miúdo mas que em mim faz grandes e deslumbrantes enlêvos, tua releitura me acrescenta.

Corêto de Jaraguá, receba de mim: Um beijo!

Mary Rezende
Enviado por Mary Rezende em 22/02/2007
Reeditado em 23/02/2007
Código do texto: T389690