A sarjeta do amor
Quando o obscuro,
Passa pelos seus,
Pobres sentimentos.
Tornando-lhe mero,
Servo do sofrimento.
Restando esquartejado.
Da sombria solidão.
Arremessado-na imunda,
Sarjeta sem perdão.
Faminto.Por não ter
sido alimentado
pelo desejo.
Buscando compreensão
a quem só lhe deu
desprezo.Viver assim.
E melhor estar,
em cárcere em que eu,
veja a sua face.
Ou ausentar-me.
de minh’alma
Para que o amor,
que me afaga,
Não tem valor vivente
Para que eu,
simples escravo,
viva como gente.
Cristiano Rezende
A sarjeta do amor Quando o obscuro, Passa pelos seus, Pobres sentimentos. Tornando-lhe mero, Servo do sofrimento. Restando esquartejado. Da sombria solidão. Arremessado-na imunda, Sarjeta sem perdão. Faminto.Por não ter sido alimentado pelo desejo. Buscando compreensão a quem só lhe deu desprezo.Viver assim. E melhor estar, em cárcere em que eu, veja a sua face. Ou ausentar-me. de minh’alma Para que o amor, que me afaga, Não tem valor vivente Para que eu, simples escravo, viva como gente. Cristiano Rezende