Lua prateada
vagando só,
pela noite segue
em seu reinado fatal,
mas nele é presa
desde sempre,
não conhece o princípio,
nem o seu final

È da noite
a rainha total,
atrai o poeta,
é o próprio poema
contendo em cada luzir
uma inspiração,
um sonho,
um ideal

Desnudo-a
com meus olhos sonolentos,
e tenho pena de você
lua, nua, crua,
mas durmo sob sua luz
aquieto-me feliz,
enquanto a noite
docemente,
nos conduz

19/01/13

 

Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 19/01/2013
Reeditado em 09/06/2018
Código do texto: T4094100
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