FASTIO

Em meio ao pântano sombrio

O jovem eremita meditava

Se aos rais do sol, exitava

No banhar-se o rosto febril,

Pois em sua caverna hibernava

O velho pensamento sem brio,

E no horizonte sonho cavalgava

Fugindo ao seu temor senil:

"Corre maldito!" Gritava

O jovem fugidio,

"Corre maldito bugio!

Foge fastio doentio!"

boreto
Enviado por boreto em 20/02/2013
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