Não sei mais nada

Não sei mais de nada

Às vezes fico perturbada

Quero desistir, isso me deixa desanimada

Mas volto e penso nas consequências

Será que vale a pena

Continuar nesse caminho

E voltar também

Será que pode me fazer bem

Busco alternativas

Para viver mais traquila

A minha paz já dobrou a esquina

Não vejo mas nem sua miragem

Só restou a paisagem

Meio desgastada pelas traquinagens

Invenções sobre novas idéias

Que não saem do papel, e de murchas ficam velhas

Folhas rabiscadas me acompanham

Em minha jornada de estudos

Entre cáculos e teorias

Que mais parecem embolar minha cabeça

Será possível que a única solução para mim é desistir

E o que os outros vão falar de mim

"mas que menina burra, o tempo passa e ela não se cura"

É o que penso em momentos de desespero

Meus inimigos são muitos

E adoram zombar dos meus tropeços

Minha vida permanece pelo avesso

Chegando ao ponto em que nem eu mais me reconheço

E fico assim, estática

Sem um objetivo

E quanto mais o tempo passa

Mas parece que peguei a trilha errada

E assim estou, estagnada

Em versos declaro-me instável

acho que fui dopada

Não reajo, as folhas não me empolgam em nada

E nesses momento devemos parar mesmo talvez

para pensar com mais sapiência e sensatez

o problema é a prática, voltar ao labor, todo dia, todo mês

estou cansada!

Una mujer
Enviado por Una mujer em 27/02/2013
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