Na chuva
Na chuva vejo reflexos
Dias pairados e dolentes
Intrépida ela retorna
De uma batalha no azul
Veste trajes longos e prateados
E toca com suavidade
O dorso da terra
Sutil espera seu momento
Vem e se delicia com os ventos
Depois, sorri ao silêncio
E não raras vezes se cala
Perto dos clarões
São Paulo, 7 de março de 2013.