...__Gélidas estações...___

Toca sutil a gélida lufada

Nesta face perdida no tempo

Pulsa as veias em pura azáfama

Nostalgia fértil, dúctil lamento

As estações se perdem na memória

Tais quais uma fumaça incolor, invisível

Magnânimos praguedos merencórios

Catalisadores d´um verso, indizível

Despetalam então as flores mortas

Que murchas, enfeitam meu jardim

Sequiosas rosáceas, nímio absortas

Portentosas deusas de cetim

Em mi´alma toca o zéfiro sibilante

Trazendo ao crepúsculo os filhos de Odin

Majestosas divindades retumbantes

Desencadeando mia guerra, doce fim

E as letras viajam inconstantes

Pelas intocáveis estações gloriosas

E latejam pelas almas hierofantes

Traduzindo mias palavras maviosas

E assim...É!

Tiago Tzepesch
Enviado por Tiago Tzepesch em 23/07/2013
Reeditado em 23/07/2013
Código do texto: T4400826
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