Grito de alerta
A perplexidade da natureza humana
Que insulta, mente, destorce e profana,
Vendendo a honra pra usufruir de algo material
Não balanceando assim nunca mais o bem e o mal.
Quem me dera ao menos uma vez
Poder mostrar exatamente o mal que faz e fez
Quantas dores seriam tiradas do mundo
Se pensássemos um nos outros todos os dias ao menos um segundo.
E é debaixo de injustiças, desigualdade e calamidades
Tapadas por demagogias e palavras cheias de inverdades
Que vivemos no nosso país, em nossos estados e na nossa cidade
Nos mantendo com o mínimo, lutando muito e passando necessidade.
Quisera eu poder sair desse breu de sombras totalmente mortas
Onde corredores se estendem e ao me aproximar se fecham as portas
A incerteza me rodeia quebrando as pontes e criando imensos muros
Mesmo trancado cercado por todos os lados me sinto muito inseguro.
Queria que ao menos um dia dessem valor a quem precisa de verdade
É pedir demais querer tratamento a todos iguais por pura boa vontade
Como um mendigo pedindo por uma fresta de uma porta entre aberta
Lanço meu tormento entre choros e lamentos a alma faz seu ultimo grito de alerta.