LUGAR QUE GUARDO NO CORAÇÃO

Morar na roça era uma delícia
Mas na roça de antigamente
Onde ainda não havia celular
Telefone televisão e internet.

Não haviam tantos brinquedos
Como os tantos hoje existentes
Nós inventávamos brincadeiras
Mais criativas e bem diferentes.

Levantávamos ao raiar do dia
O canto do galo nos acordava
E nos animava a levantar cedo
A linda sinfonia da passarada.

Nos sentávamos à farta mesa
Pães assados no forno à lenha
Café quente, deliciosa manteiga
Frutas, leite, biscoitos caseiros.

Tanto verde e um ar bem puro
Céu à noite tão mais estrelado
Lua prateada e o som do violão
Aquele lugar guardo no coração.

Denise Alves de Paula
02.08.2013