A folha e o barco
Ante a folha de papel em branco segue a caneta desvairada... Dançando ela cria verso, ora em dança rítmica ora descompassada...dança criança travessa, e desenha-me um barco a vela, a deriva de mim há um barco que passeia em águas cristalinas, águas tranquilas de navegar, a procura de um porto para atracar.
Navegante das águas de ilusões, a deriva no mar das paixões, a mercês das tormentas de amores, navega o barco tranquilo, sem se incomodar com o vai e vem das ondas, sem se importar com rufar das tempestades.
Velas erguidas fitando o horizonte de minha vida, marinheiros apostos a mirar a terra dos meus sonhos.
La vai ele, navegando por entre as certezas que nunca possuirei, vislumbrando o que o futuro me reserva.