"Versos ao Poeta Morto"
Outrora amado poeta
Esta alma que hoje te recebe
Também viveu inquieta
Mas hoje, a tristeza nem percebe
Como tu, viveu em agonia
Lamentou um amor perdido
Viveu dias em letargia
Chorou um pranto dorido
Viveu noites de abandono
Arrastando-se pelas madrugadas
Descrente das cousas da vida
Luzes d'alma apagadas
Decidiu-se pela ida
E voou para outra jornada
Eliana Braga
Gaivot@
Campinas/SP/Brasil
29/04/06
Texto parte integrante da ciranda: " A Morte do Poeta", publicado em:
http://www.cirandasdeletras.cantodapoesia.net/a_morte_do_poeta.htm