Colheita
Aquieta-te,
ainda é tempo de molhar a terra
Das raízes ascender
para desafogar-te
em mar de espera
De pastorar os lobos
que correm em teu peito
Inundar-se do
gosto afável de
esvair-se
De amar-te
como se outra fosse
Apressa-te,
enquanto a água não seca.