Nunca é tarde

O macio e suave langor

De uma tarde que cai

Revitalisa a alma do poeta.

Sempre haverá uma possível noite

De sonhos, fantasias, mistérios...

Haverão de brilhar as falenas,

Cantar as sirenas, serenas, morenas,

Hora do esgueirar furtivo,

Do se escoder de espanto,

Momento de ver o que o dia,

Com toda a sua claridade,

Esconde nas entrelinhas das estrelas.

Cada centelha de luz se aviva;

O show é dos vagalumes,

Dos cupins, das mariposas.

Enquanto o fantástico

Mundo das fadas, gnomos, druídas

Fantasmas e sacis,

Se prepara para uma ceia

Com os que moram no mundo

Acordado de viver sem medo.

carlinhos matogrosso
Enviado por carlinhos matogrosso em 11/06/2015
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