Nunca é tarde
O macio e suave langor
De uma tarde que cai
Revitalisa a alma do poeta.
Sempre haverá uma possível noite
De sonhos, fantasias, mistérios...
Haverão de brilhar as falenas,
Cantar as sirenas, serenas, morenas,
Hora do esgueirar furtivo,
Do se escoder de espanto,
Momento de ver o que o dia,
Com toda a sua claridade,
Esconde nas entrelinhas das estrelas.
Cada centelha de luz se aviva;
O show é dos vagalumes,
Dos cupins, das mariposas.
Enquanto o fantástico
Mundo das fadas, gnomos, druídas
Fantasmas e sacis,
Se prepara para uma ceia
Com os que moram no mundo
Acordado de viver sem medo.