Velhas Lembranças
Hoje apaguei velhas fotografias,
antigas recentes lembranças.
Coisas guardadas em imagens
que já não dizem nada,
que amarelaram com o amarelo do tempo,
como algo que o tempo empalideceu,
que nele se perdeu.
Sentimentos vividos,
já não tão vívidos.
Sonhos que foram sonhados,
amor que foi amado.
E, hoje são apenas sonhos,
alguns concretizados, esperados,
outros já esquecidos.
Apaguei poemas,
escritos a quatro mãos,
descritos pelo coração,
quando eles ainda emocionavam.
Agora, guardados na história,
minha história, tão histórica,
feita de fatos e atos,
como toda história é.
Atos que mudaram a história e,
mesmo assim fazem parte dela.
Parte da vida,
da vida que escolhi.
Não foi uma escolha feita pela razão,
mas por falta de opção, talvez.
Hoje rasguei velhas saudades,
que deixaram de ser só saudades,
também eram imagens, de quem eu era.
E nessas velhas lembranças,
o eu renovado, gritando pelas ruas de mim.
Sou eu ainda,
nesse velho olhar,
olhando velhas fotografias,
com outro olhar.
Sentindo-me pronta para as
próximas lembranças,
viva para outras fotografias,
nova para outros poemas
(D)escritos por mãos,
que seguram minhas mãos,
minhas proprias mãos.
- Para escrever mais uma história.
Hoje apaguei velhas fotografias,
antigas recentes lembranças.
Coisas guardadas em imagens
que já não dizem nada,
que amarelaram com o amarelo do tempo,
como algo que o tempo empalideceu,
que nele se perdeu.
Sentimentos vividos,
já não tão vívidos.
Sonhos que foram sonhados,
amor que foi amado.
E, hoje são apenas sonhos,
alguns concretizados, esperados,
outros já esquecidos.
Apaguei poemas,
escritos a quatro mãos,
descritos pelo coração,
quando eles ainda emocionavam.
Agora, guardados na história,
minha história, tão histórica,
feita de fatos e atos,
como toda história é.
Atos que mudaram a história e,
mesmo assim fazem parte dela.
Parte da vida,
da vida que escolhi.
Não foi uma escolha feita pela razão,
mas por falta de opção, talvez.
Hoje rasguei velhas saudades,
que deixaram de ser só saudades,
também eram imagens, de quem eu era.
E nessas velhas lembranças,
o eu renovado, gritando pelas ruas de mim.
Sou eu ainda,
nesse velho olhar,
olhando velhas fotografias,
com outro olhar.
Sentindo-me pronta para as
próximas lembranças,
viva para outras fotografias,
nova para outros poemas
(D)escritos por mãos,
que seguram minhas mãos,
minhas proprias mãos.
- Para escrever mais uma história.