CASTANHO DESDÉM...

Do teu olhar eu tenho medo...

Nunca senti isso por ninguém...

Tens nele o veneno...

porque não a cura também?

Não pelo que nele vejo...

Mas o que nele não tem...

O meu olhar por espelho...

Em um castanho desdém.

Se essa é da tua alma a janela,

E não mais em ti adentro por ela,

Tolo, deveras, esse medo indevido.

Se essa é da tua alma a cancela,

E não mais a ti terei passarela,

Tolo, pudera, meu olhar esquecido.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 23/10/2015
Código do texto: T5424058
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