CASTANHO DESDÉM...
Do teu olhar eu tenho medo...
Nunca senti isso por ninguém...
Tens nele o veneno...
porque não a cura também?
Não pelo que nele vejo...
Mas o que nele não tem...
O meu olhar por espelho...
Em um castanho desdém.
Se essa é da tua alma a janela,
E não mais em ti adentro por ela,
Tolo, deveras, esse medo indevido.
Se essa é da tua alma a cancela,
E não mais a ti terei passarela,
Tolo, pudera, meu olhar esquecido.