A REDE
Por:Tânia de Oliveira
Ela cansou de varrer o terreiro,
Botar comida pra tantos bichos
Os pombos cagavam demais.
Cansou de tirar mandioca da terra
De rodar o braço emperrado do catitu.
De tirar leite da Pretinha
Ovelha antiga, boa de leite.
Até de remendar pano
Estava ela cansada.
Andou um pouco até o sitio
Da comadre Antonieta
Pra prosear um pouco,
Ou tomar uma caneca de chá.
Alecrim é mato muito bom
Pra descaradamento das forças.
Mas como não encontrou
Nadica de ninguém em casa
Adormeceu ali mesmo
Na rede encarnada e limpinha
Da comadre sua vizinha.
Por:Tânia de Oliveira
Ela cansou de varrer o terreiro,
Botar comida pra tantos bichos
Os pombos cagavam demais.
Cansou de tirar mandioca da terra
De rodar o braço emperrado do catitu.
De tirar leite da Pretinha
Ovelha antiga, boa de leite.
Até de remendar pano
Estava ela cansada.
Andou um pouco até o sitio
Da comadre Antonieta
Pra prosear um pouco,
Ou tomar uma caneca de chá.
Alecrim é mato muito bom
Pra descaradamento das forças.
Mas como não encontrou
Nadica de ninguém em casa
Adormeceu ali mesmo
Na rede encarnada e limpinha
Da comadre sua vizinha.