O PASSARINHO.
Tânia De Oliveira
Ele apareceu medonho, buliçoso
No galho baixo da mangueira.
Olhou-me curioso de cada olho
(do direito e depois do esquerdo),
Isso rápido e matreiro, cantando.
Era um sanhaço. Um belo pássaro.
Não fossem as formigas pretas,
Passaria o tempo inteiro extasiada
Sentada ali espiando e ouvindo ele!