Rio de sonhos
 
Sonhos impróprios morrem no nascedouro onde se sonhou
Afogam-se no riacho que o carregou
Porque grandes,
Tornam-se pesados demais para se manterem sonhos
Viram pesadelos
E contra estes há mil dispositivos que alertam ao sonhador
 
Os próprios são protegidos
Repetidos e orquestrados pelas escuridões que os possibilitam
Amenos e rotineiros
Repetem a vida além do dia de lida
Sem as infrações que não sejam liberdades oficiais
Que de há muito já constavam nos anais