Locus Amoenus

Quando no éden sentado estiveres

E a brisa passar, cabelos revoltos

O que antes parecia inalcansável e ignoto

Abrirá-te um sorriso que nunca antes destes

Porque o lugar que encontrastes é magnânimo

Liame entre ti e os hiperbóreos

Lenitivo deveras bucólico

Idílio primaveril no teu céu de outono

Onde os sonhos não são mais figuras

Como a beleza que ante ti se transfigura

Merecedora de todos os aplausos

Teus lábios não pronunciarão palavras

Pois a beleza inefável te cala

Como o pôr-do-sol no regaço