Mediocres Versos

A mediocridade de meus versos,

É doença que não cura,

Pode virar tétano ou sussurro.

Me empreste seus sentimentos,

Que ocupe o meu tempo,

Pois os meus se perderam

Como paz em meio a loucura.

A mediocridade de meus versos,

Devo a ela que não me espera,

Ou ao luar de meus sonhos

Um olhar molhado e medonho.

Ela não tem medo,

Mas o escuro é fúnebre,

E eu morbido, fraco e tolo.

A mediocridade de meus versos,

E poema que não se lê.

É tristeza que existe,

Mas a maioria não vê.

A mediocridade de meus versos,

E se entregar sozinho,

Como um simples e triste poeta.

O POETA XXVIII
Enviado por O POETA XXVIII em 02/09/2007
Código do texto: T635054