Dor de Amor
A dor de Amor
É uma dor sofrida, doida e calada.
Uma sofreguidão, que culmina, ultrapassa a pele e arranha nosso brio,
Estaciona lá no fundo da alma...,
Domina o território e não quer ser despejada.
Suga os dias e devora as noites,
É uma ferida, uma cratera aberta, que não quer cicatrizar,
Não há antídoto que o faça curar,
Os dias passam, e o meu alimento são as boas lembranças dos beijos trocado.
Não tenho mais lágrimas, elas secaram.
Tudo em mim doí,
Doí meu corpo, minha alma, até o meu reflexo doí.
Como um pêndulo que oscila entre a dor e o sofrimento,
Sigo tentando inovar o que se foi, mas que continua ainda em meu peito a habitar.
Eu só queria que você pudesse ouvir e sentir com os olhos do coração,
a falta que você me faz.