Meu Caminho

Nas andanças de minha vida,

vim parar no Rio Quartel.

Mas digo a todo ouvinte

que vaga abaixo do céu:

eu sou tal como andorinha

de vercejar menestrel.

Os meus versos são de ouro,

do qual se fez o anel,

a por no dedo da moça

que se chamou Rapunzel,

princesa de outros tempos,

d’uma doçura de mel.

Eu sou poeta da gema,

ainda em formação,

sou o marujo da nave

e também o capitão,

que nesse curso das águas

sou verso e trova em ação.

Santana, Silvio S. (Vidal, 20/10/2021)

Pela passagem do Dia do Poeta.