AQUELE BANCO

Parece uma avenida solitária

há casas em volta

ele está sempre lá.

Observa tanto.......

Ouve no silêncio

chegadas, partidas, retornos

alegria, nostalgia.

Para muitos um ser inanimado

ou simplesmente um suporte

para amarrar o cadarço do sapato.

Um banco qualquer.

Alguém que passa sem pressa no olhar

nota em seu espaldar o pouso de um passarinho.

Um olhar diferente.......

uma alma que enxerga

faz a diferença.......

Acolhe o Poeta que chega

para ajustar os emaranhados dos versos.

Recebe as intempéries do tempo

as estações do ano

se maravilha em cada uma.

É na estação do outono

que ele se veste em Arte.

A Poesia é uma Arte

e a Vida é Arte em Poesia.

Aquele Banco

O BANCO DA POESIA

Maria Helena Mendonça Quinhones
Enviado por Maria Helena Mendonça Quinhones em 14/12/2022
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