Convencionalismo amoroso

Já que o que me resta

É ser um medíocre, amante artificial

Um pastor pastorando o vento

Um resto de nada à natureza morta...

Sejas então a simples dos meus sonhos

O naco d’amor repentino à fuga do meu eu!

O ápice de minhas quadras amorosas

A racionalização da minhas bestialidades...

Sigamos Horácio (fugere urbem)

Num bucolismo sem “selva de pedras”

E vivamos o nosso “nada mais resta”

À aurea mediocritas perdidos em poesia...

Silva Neto
Enviado por Silva Neto em 30/01/2008
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