Assim menina...

Tens do amor, menina?

A rústica e dócil referência

Do belo e puro, do feio e triste

Que vossa alma pequenina...

Peleja decerto pra entender!

Chorar então lágrimas de pedra

Emolduradas à peso d’ouro

Duma consciência fútil, desprezível!

E depois à noite colher o brando

Pulsar dos átrios, que expulsam

Bilhões de sentimentos de um único

Coração encouraçado...

De prazer, de dor, de bem-querer

E assim um novo ciclo em si se

Forma e como o dia tragado pela

Noite ardente... perene o teu coração

Recomeça num penar, a peleja de ti

Contra ti mesma e mais uma noite é mal

Entendida [dormida...]

Silva Neto
Enviado por Silva Neto em 06/02/2008
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