Querida São Paulo

São Paulo dos prédios de vidros

Dos túneis cor de marfim

Das colunas de aço, da falta de espaço

Dos grandes jardins

São Paulo dos grandes teatros

Das fábricas, da poluição

Também da paciência

E constante sedução

Que abriga enormes favelas

Que mescla culturas em massa

Que se divide com graça

Em largas ruas sem fim

E entre passos apressados

Rostos desconhecidos

São Paulo, muito obrigada

Por mais um dia vivido

Alaide Santos
Enviado por Alaide Santos em 25/01/2006
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