Convocação: Para um Ano Inesquecível

Habita no ar,

Um discreto farfalhar,

Que convida à possibilidade

De tranquilidade.

É questão de acessar

E se deleitar.

Está disponível,

A todo aquele que crê no incrível,

Que vê no invisível,

Que lê no sensível...

Para tanto, é preciso abandonar

A negativa bagagem

Da antiga viagem:

Todos os desalentos,

Os impedimentos...

Todos os constrangimentos,

Os acanhamentos...

É preciso se descontaminar!

As bases anteriores precisam ser removidas.

Estão vencidas.

As premissas precisam ser revistas,

Para se almejar novas conquistas,

Mais sólidas,

Mais cósmicas...

Que sejam plenamente abrangentes,

Convergentes!

Podemos aproveitar a convenção

Da virada do ano,

Para começar a reparar esse engano,

Aliviando o coração

De tudo que sabemos ser destrutivo,

De todos os paliativos...

Esse pode ser o momento

De encarar, definitivamente, os sentimentos.

Analisar o argumento,

Com necessário distanciamento.

Olhar-se no espelho,

Nu em pelo...

Entender o recado do reflexo,

Energizar todos os plexos.

Querer-se melhor...

Chegou a hora de ser maior!

Essa mudança já está se materializando.

As pessoas estão sim, acordando.

Querem preservar o planeta,

Estão dispostas a rever suas certezas.

Há uma corrente querendo se desarmar.

Perceberam que o mais adequado é se irmanar.

É entender que ser cidadão

Implica em dar as mãos.

Convido a todos os amigos

A navegarem comigo,

Nas águas dessa nova ideologia,

Em busca de uma confortável harmonia.

Só depende de nós,

O desatar de todos os nós.

Está em nossas mãos atingir esse objetivo.

Essa revolução é do individual para o coletivo.

Desejo a todos, um ano novo pleno de edificantes realizações,

Repleto das mais construtivas e saborosas sensações.

Que seja um marco na evolução de cada um,

Um a um...

Afinal, somos todos um!

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 31/12/2009
Código do texto: T2004256