BEIJOS DO SOL.


Na solidão, esta dor imaterial que magoa meu sorriso persiste,
Comigo em horas vazias, pairando sobre meus lábios de leve, leve,
Chorando as dores já choradas, pensando em tudo que é impreciso,
Sonhando com o luar, por –do – sol, o amor, coisas que morrem breve.

Onde existe, não sei. Mais quero crer que o paraíso exista sim,
Onde há beijos esparsos na penumbra, e abraços hoje e outrora,
Quando a luz de um olhar carinhoso, fundisse meu corpo em chamas,
E o sol menino evaporasse minhas lágrimas na doce e nova aurora.

Para poder contemplar as coisas mais admiradas, o céu dourado,
E sentir no peito um coração a bater veloz em oração ou queixume,
A alma embriagada a cantar, e de luz poder ver o divino entardecer,
Sentir-me crescer como ondas do mar, e da flor, exalar suave perfume.

Como seria bom viver assim, a cintilar de paixão, plena no universo,
Toda a palpitar de amor em eternas primaveras, como uma estrela,
Ter sorriso nos olhos, onde ainda guardo uma imagem de felicidade,
E ser como mulher, fonte de calor e ternura, tal qual a terra que o sol beija.

SALVADOR. 06///07///2010.
DOCE VAL.




É certo que o paraiso existe
Como existe a tristeza
Para quem é triste
Como vai nascer o sol
A cada dia
Como o verso que faz parte
Da bela obra de arte
Que é esta tua poesia!
* Beijos Val. Tenha um bom dia.

Para o texto: BEIJOS DO SOL. (T2362441)
07/07/2010 08:26 - Euripedes Barbosa Ribeiro
Obrigado meu amigo EURÍPEDES , pela interação tão carinhosa., que deu mais encanto para este meu cantinho..
Beijos no seu coração, paz e luz!