É PURIM( CARNAVAL JUDAICO)

Vejo furioso o inimigo

Investindo fero contra nós

Prometendo-nos um castigo

A destruição logo após.

Não veremos o amanhã

Se não lutarmos ferozes

Contra as forças de Hamã,

E nossos cruentos algozes.

Mas o rei poderoso,

Dono da Ásia e do oriente,

Assuero, o mais famoso,

Até o tempo presente.

Deu como selo o anel

Para marcar o povo à morte,

Pela boca de um ser cruel

Que traçou, em vão, a nossa sorte.

Mas vimos Chegar a rainha

Do seu lugar de humildade

Na direção que ela caminha,

Caminha para a verdade.

Seu nome, Hadassa era,

Na Pérsia chamou-se Ester,

Como numa primavera

A flor cumprira o mister.

Mordechai era seu primo,

Cuidou dela inda criança,

O homem que eu mais estimo,

Dele nasceu a esperança.

Mas queria o maldoso Hamã

Que Mordechai o joelho dobrasse

De vã glória, desejo e afã,

Mas não lhe reclinara a face.

Lhe teve, então, ódio mortal,

O filho dos amalequitas,

Do seu ódio, um grande, festival

Fizeram os israelitas.

No décimo quarto dia de Adar,

Foi decretada morte ao povo

Que um dia atravessara um mar

Para sofrer tudo de novo.

Mas no palácio foi descoberto

O que tramara o mau Hamã,

Contra o nosso fado incerto,

Intercedeu contrita a castelã.

E esta bela e meiga judia,

Junto com o primo Mordechai,

Deram livramento nesse dia

Ao povo do monte Sinai.

Mas o fado deste ser tão mau,

Sofreu tanta ironia

Na forca que fez p´ra Mordechai

Foi enforcado no mesmo dia.

Então o povo fez um festejo

No dia da sua árdua defesa,

Este saiu vivo e ileso

Em honra da bela princesa.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 20/03/2011
Reeditado em 23/11/2012
Código do texto: T2859127
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