Balanço e expectativa

Em 2011 vivi. Quase morri, duas vezes, que vi; sem contar as que não percebi.

Lágrimas rolaram, sorrisos escancararam, pés caminharam, tombos levaram, pessoas se amaram...

Pra mim, não houve despedidas, sem falar das quase minhas, como já comentei.

Homens deixaram de ser reis, crianças aprenderam a contar até seis, meus textos chegaram até vocês...

Em 2011 sonhei. De todos eles acordei, se por acaso, não sei; mas, até aqui cheguei.

O tempo passou, a noite chegou, o dia voltou, a rosa brotou, um canto soou.

Pra mim, foi vantajoso, se me tornei mais corajoso, diante de tudo o que enfrentei.

Uns ganharam, outros perderam, uns me conquistaram, outros me entristeceram...

Em 2012 viverei, quase morrerei, quantas vezes não sei.

Lágrimas hão de brotar, sorrisos hão de alegrar, a caminhada continuará, se cair, vou me levantar e seguir a amar, amar, amar...

Não desejo despedidas, mudanças boas são bem-vindas, que mais aprendam a contar e que as poesias continuem a encantar.

Em 2012 sonharei, todos os dias lutarei para meu objetivo alcançar. O tempo, certamente, passará, noite e dia, sem parar. Novos jardins florescerão, novos cantos soarão, novos desafios se imporão, diante de nós. Uns ganharão, outros perderão, no entanto, frente à tudo isso, o que importa é jamais desistir.

Marcos Sodré
Enviado por Marcos Sodré em 30/12/2011
Código do texto: T3414282
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