Uma criança...
Como tantas crianças.
 
Brincava, corria, saltava,
tropeçava, caía, chorava,
gargalhava, gritava, fazia amigos.
Balbuciou palavras e aprendeu a falar,
s-o-l-e-t-r-o-u, depois leu, mais um pouco escreveu.
Quis trocar o almoço pelas guloseimas da mãe Maria.
Não quis ir pra cama, só mais um pouco de travessura.
No breu da noite ouvia histórias.
Em sonhos, via anjinhos e monstrinhos.
No aconchego materno adormecia.
 
Um homem...
Diferente dos outros homens.
 
Irreverente para os padrões de sua época,
apreciava as festas, o vinho e a alegria.
Convivia, sem preconceitos nem julgamentos.
Simpático, atraía seguidores,
dentre estes, gente de caráter duvidoso...
Amava, sem expectativa de recompensa.
Com graça, semeava sabedoria.
Incompreendido pela sua geração,
vítima de um complô com falsas testemunhas,
sem defesa, sem piedade, sem honra, abandonado, assassinado.
 
Um Deus...
Superior a qualquer outro.
 
Fez-se humano, viveu entre os homens.
Por sua intrepidez foi rejeitado.
Inocente, pagou com a vida por seu amor.
Pois o amor de um Deus é loucura!
Seu perdão, enigmático!
Seu sacrifício, imerecido!
Seu nascimento, um milagre!
Sua ressurreição, nossa Páscoa!
Nosso Natal, Ele vivo nos corações!
Pra nunca mais morrer...
Jefferson Lima
Enviado por Jefferson Lima em 20/12/2012
Reeditado em 28/02/2021
Código do texto: T4045068
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