* Aconteceu no primeiro dia de dezembro.
 
Enquanto a equipe mineira pretendia celebrar a glória alcançada no momento, o meu querido Bahia precisava demais da vitória, pois perder ou empatar aproximaria a derrocada e o rebaixamento.
 
O tricolor baiano saiu na frente.
O Cruzeiro empatou.
 
O lance era decisivo.
A oportunidade de gol única.
 
O coração acompanhava a jogada sem conseguir diminuir a grande palpitação, o sangue parecia enlouquecer as veias, os braços nunca cessavam os movimentos, as pernas desejavam pular, o grito que eu guardei almejava muito sair...
 
As redes sedentas por balançar, o belo estádio lotado explodindo, duas ou três moças gostosas tirando a minha concentração, o tesão o meu corpo invadindo, elas merecendo bastante afeição, na cama com as fofas pensando em deitar, os torcedores  tensos escolhiam não sentar...
 
Souza foi perfeito cruzando...
Talisca chegou tocando, de Fábio desviando...
Meio desengonçado...
O público ligado...
O lance tão desejado...
 
O Bahia livre de ser rebaixado!
 
O gol, o gol, o gol...
 
Goooooooooooooooooooooooooooooolllll!
 
Bahiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!
 
* Festejem comigo, galera!
 
O Bahia, no campo mineiro, quebrou a asinha
Do campeão brejeiro que virou raposinha
 
Porquinho subiu contente
após o passo angustiante da aflição
Quem torce pro timinho é demente
Faço bastante gozação.
 
 A arbitragem parcial vendida
O menguinho famoso adora raptar
Com sua camaradagem especial, querida
Ilmar meiguinho e charmoso implora contar
 
 
Bahia rebaixado esquece,
Na série A é uma certeza agora
A musa estimula o doce pecado, enlouquece
Queria voar, com essa beleza ir embora
Acabaram as dores, posso curtir as flores
Considero toda dama um diamante formoso
Qualquer uma me ama, sou o amante gostoso
Ilmar
Enviado por Ilmar em 02/12/2013
Reeditado em 02/12/2013
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