Ano Novo.

Ano novo chegando devagarinho

Ano velho sumindo no calendário

E sonhos, aqui e ali, de repente

Na emoção da confraternização.

Livre, vou saltitando maquiavélico

Supimpa, brinco de felicidade

Nas flores que teço com laços feitos

Sobre o bocado da hora restante.

Terei vitórias como promessa

E as tristezas jogarei fora

Numa mala decorada de pólvora.

E nesta vaidade de ano novo,

Serei, a precisão do alto estouro

Espalhando, punhados de girassóis.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 26/12/2017
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