Ano Novo.
Ano novo chegando devagarinho
Ano velho sumindo no calendário
E sonhos, aqui e ali, de repente
Na emoção da confraternização.
Livre, vou saltitando maquiavélico
Supimpa, brinco de felicidade
Nas flores que teço com laços feitos
Sobre o bocado da hora restante.
Terei vitórias como promessa
E as tristezas jogarei fora
Numa mala decorada de pólvora.
E nesta vaidade de ano novo,
Serei, a precisão do alto estouro
Espalhando, punhados de girassóis.