Coração de Rondônia: Poesia a Ji-Paraná

Em Ji-Paraná, onde o sol beija a terra,

E o rio, em seu leito, a vida encerra,

Nasce um canto de amor e de esperança,

Uma poesia que flui, livre, sem lança.

No Coração de Rondônia, pulsante,

Onde o verde se encontra com o diamante,

Rios Urupá e Machado, em dança,

Espelham o céu, na água balança.

Teatro Dominguinhos, palco de sonhos,

Onde a arte floresce, em seus risonhos,

E a Casa do Rondon, guardiã da história,

Em cada pedra, um capítulo, uma memória.

Beira-Rio Cultural, de almas passeantes,

Onde corpos se movem, vibrantes,

Ali, o crepúsculo desenha cores,

E a noite acende suas luzes, amores.

Aqui há faculdades, templos do saber,

Onde mentes vêm para crescer,

Na BR-364, veias de progresso,

Ji-Paraná avança, com sucesso.

Mas é na quietude do lar,

Que o coração começa a falar,

Em Ji-Paraná, minha filha caçula nasceu,

E a do meio o amor conheceu.

Juiz e professor, em todos meus papéis,

Construí futuros, sem véus, mas com cordéis,

Em cada aula, também em cada decisão,

Plantei conhecimento e justiça, com o coração.

Ji-Paraná, de histórias e de vidas,

De lutas, de conquistas, de partidas,

De Rondônia és o coração pulsante,

Onde cada amanhecer é brilhante.

Neste poema, tua essência capturei,

Com palavras, teu retrato eu pincelei,

Ji-Paraná, em ti, a beleza reside,

E por ti, minha alma eternamente decide.

Aqui, onde o futuro se encontra com o passado,

Onde cada ser é um artista, um amado,

Ji-Paraná, te celebro em versos e em canção,

Pois em teu solo, alegrei meu coração.

De Vila Rondônia a Ji-Paraná renomeada,

Vila Urupá, Pres. Afonso Penna, história em camada

Cada nome um capítulo, uma era contada,

Na memória da terra, essência preservada.

Aeroporto, rodoviária, e nas águas, a voadeira,

Movimento incessante, a cidade inteira.

Entre céus, estradas e rios a deslizar,

Ji-Paraná se conecta, sem hesitar.

No tecido do poder, a tríade entrelaçada,

Judiciário, Legislativo, Executivo, aqui fazem morada.

Em harmonia buscam, por Ji-Paraná, o melhor,

Justiça, leis e gestão, fazem a cidade maior.

Do Fórum, as mudanças, um percurso revelado,

Da Avenida 6 de Maio, à Avenida Brasil, um legado.

Na Avenida Ji-Paraná, a justiça, uma viagem, um trilhar,

Por avenidas de tempo, a história a caminhar.

Etnias indígenas, raízes profundas da terra,

Gavião, Arara, Zoró, em Ji-Paraná, a vida encerra.

Na floresta e na cidade, histórias compartilhadas,

Culturas entrelaçadas, em almas iluminadas.

Praça dos Migrantes, um refúgio, um encontro,

Parque Hermínio Vitorelli, em festa, eu me ponho.

Praça Pneu Centro, Biancão, onde o esporte é rei,

E o Galo da BR, no campo, sua força eu vejo, ei!

Em cada aniversário, Ji-Paraná se renova,

Celebração que a todos comove e prova.

Passeios ciclísticos, corredores a desbravar,

Nas ruas, a vida pulsa, sem cessar.

'Marcos Brasil', voz que ecoa, 'Playboy' humildemente,

Em rodeios, Expojipa e Rondônia Rural Show.

Neste chão, talentos brotam, naturalmente,

Cultura e esporte se entrelaçam, vivamente.

Ji-Paraná, em teu dia, em teus atos, em tua gente,

Histórias de esforço e paixão, eternamente.

Em cada pedalada, passo, em cada voz a cantar,

Teu espírito vibrante, ninguém pode negar.

Oscar Francisco Alves Junior
Enviado por Oscar Francisco Alves Junior em 23/04/2024
Reeditado em 29/04/2024
Código do texto: T8047684
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.