Mais oco, mas ...

Náo lembrara ... A memória costuma

Ser tão fraca ou frágil, ou ambas estritas

Qualidades ou virtudes ... O Agália, 10,

Ah!, foi preparado por Joám J. Costa, que

Hoje anda noutras andainas muito mais

Laboriosas. Espero que tudo lhe vá bem.

Engraçado é o facto de nesse volume

Coincidíssem textos de Luísa Villalta e

Mais um meu com Xabier Vilhar: tu,

Luísa, lírica; nós, jurídicos. Tu, "selecçom"

Do "Oco da palavra"; nós, "Informe sobre

A sentença do Tribunal Constitucional" do

"Reino bourbónico de España" (relativa ou

Contra "las demás línguas españolas",

Catalã, Euskara e Galega (ou, apesar de

Tudo, portuguesa ...). Após tantos anos,

Acho engraçada esta coincidência e mais

Divergência. Seja como for, Luísa, por elas

Permito-me voltar aos teus poemas, que

Mereceriam comentário de melhor jeito.

Saliento alguns versos de poemas diversos.

Dizias, poeta, "Viver e olvidar, nom dar por

Nada / do que, em auséncia, se preenche a

Vida." Até propões esquecer o todo que te

Fizera corpo ... pessoa ... mulher: Entendi?

De facto os últimos quatro versos deste

Breve poema (de 10) merecem, mereces

Serdes recordadas: "Desnudar-me, desa-

"Tar-me cada passo / em que cai cada eu que

"Vai comigo / para ser alguém em outro, e

"Outro em outro, / e esquecer o modo em que

"Se esquece o alvido." Luísa, os verbos (já

Me saiu o "filólogo" mais do que "crítico lite-

Rario) desse excerto (desnudar, desatar, cair,

Ir, ser, esquecer) provocam no leitor, em mim,

Degustador ou, antes, libador do teu poema,

Sentires, não sentimentos, contraditórios,

Como ... Desculpe agora, pessoa "alheia" que

Está a ler ... Os meus sentires são meus, acho

Que estou no meu direito ... Os quais sem

Dúvida são diferentes dos seus. É por isto

Que prefiro não o disturbar com as minhas

Singelezas carregadas de vazios, de nada ...