Os primeiros instrumentos musicais
"A criação e os sons"
E Deus deu o primeiro comando do som
Criou-se o mundo e todos os seres
Brahmam murmurou bem forte “Om”
E as primeiras notas o mundo teve
O Homo Sapiens ia aos poucos evoluindo
Aprendendo com toda sua destreza
Que a mata falava e o mar cantava
Que tinham sons vindos da natureza
Fascinado tentava imitar a tudo
Desde o som do grilo, ao quebrar dos galhos
Do som do vento batendo nas árvores
Ao uivar dos lobos até o canto dos canários
Percebeu que podia fazer sons com os pés
Bater palmas à ecoar pelas cavernas
Que ossos soprados viravam poesia
Quão bonito era a água batendo nas pedras
Vasculhou os mares à procura de alimento
E conchas bem grandes o mar lhe ofertou
Soprando bem forte aquele instrumento
Que kilômetros de distância de escutou
Foi assim fazendo uma simples sinfonia
Com aquilo que tinha por perto em mãos
Até notar que a natureza já tinha
Feito pra ele instrumentos com grãos
Percebeu a divindade vinda da música
O som evocativo que provinha do Maracá
Que fora encontrado quando ele buscava
Os frutos aromáticos do pé de Jacarandá
O chocalho balançado gerou nuvens no céu
E o estrondo dos trovões logo o assustou
Mas o barulho era tão belo e tão curioso
Quis o homem assim imitá-lo com o Tambor
Após a dança da chuva ter ido embora
Caídas ficavam algumas árvores na mata
Carvalhos, taquaras, embaúbas e cerejeiras
Aproveitada era a madeira esculpida em flauta
Assim se ouviam apitos e chocalhos
Tambores, flauta e também guaraxás
A música sendo ritualística e sagrada
Dando ao homem as asas pra ele voar
E voando pelo céu das notas musicais
Captou a infinita fábrica da inspiração
Trazendo do transe a perfeita melodia
Ritmada com cada batida do coração
Ofertando tudo à harmonia divina
Que rege a orquestra da criação
(Aos meus queridos amigos músicos do "Olhar Divino")
"A criação e os sons"
E Deus deu o primeiro comando do som
Criou-se o mundo e todos os seres
Brahmam murmurou bem forte “Om”
E as primeiras notas o mundo teve
O Homo Sapiens ia aos poucos evoluindo
Aprendendo com toda sua destreza
Que a mata falava e o mar cantava
Que tinham sons vindos da natureza
Fascinado tentava imitar a tudo
Desde o som do grilo, ao quebrar dos galhos
Do som do vento batendo nas árvores
Ao uivar dos lobos até o canto dos canários
Percebeu que podia fazer sons com os pés
Bater palmas à ecoar pelas cavernas
Que ossos soprados viravam poesia
Quão bonito era a água batendo nas pedras
Vasculhou os mares à procura de alimento
E conchas bem grandes o mar lhe ofertou
Soprando bem forte aquele instrumento
Que kilômetros de distância de escutou
Foi assim fazendo uma simples sinfonia
Com aquilo que tinha por perto em mãos
Até notar que a natureza já tinha
Feito pra ele instrumentos com grãos
Percebeu a divindade vinda da música
O som evocativo que provinha do Maracá
Que fora encontrado quando ele buscava
Os frutos aromáticos do pé de Jacarandá
O chocalho balançado gerou nuvens no céu
E o estrondo dos trovões logo o assustou
Mas o barulho era tão belo e tão curioso
Quis o homem assim imitá-lo com o Tambor
Após a dança da chuva ter ido embora
Caídas ficavam algumas árvores na mata
Carvalhos, taquaras, embaúbas e cerejeiras
Aproveitada era a madeira esculpida em flauta
Assim se ouviam apitos e chocalhos
Tambores, flauta e também guaraxás
A música sendo ritualística e sagrada
Dando ao homem as asas pra ele voar
E voando pelo céu das notas musicais
Captou a infinita fábrica da inspiração
Trazendo do transe a perfeita melodia
Ritmada com cada batida do coração
Ofertando tudo à harmonia divina
Que rege a orquestra da criação
(Aos meus queridos amigos músicos do "Olhar Divino")