A Pedra e O Vento

Abomino a existência pedra!

Não ao apenas existir;

Clausura de pão e moeda

Árido tormento sem elixir.

Louvo a vida vento!

Sim ao intenso viver;

Liberdade de sonho e sentimento;

Suave ventura de ser.

Não a existência paralelepípeda!

Edificada em tristeza e alegria

Na angustia, quase doentia...

De prender-se em melancolia.

Quero a vida Alísia!

Inflada em tristeza e alegria;

Na felicidade certa, quase teimosia...

De livre ser cada dia-a-dia.