A Masmorra do Tempo Romântico

É noite.

Quarto frio.

Solitária masmorra.

Abandono.

Sem abraço.

Sem beijo.

Sem o outro corpo.

Cem minutos de solidão.

Cem dias de abandono.

Cem anos solitário?

A sentença durará quanto tempo?

Sina de Anjo Encarnado.

Destino traçado.

No peito uma angústia fria.

É noite.

Quarto frio.

Cama vazia.

Abre-se uma porta:

fecha-se os olhos

e

viaja-se através dos sonhos,

sina de Anjo Encarnado.

Eis que o dia renasce.

Sa . turno

da Noite Romântica passou.

Acordo com o pós-moderno chamando-me,

Sem álcool, sem cigarro, sem amor impossível ou frustrante:

-venha brincar no jardim dos prazeres,

na praia dos amores

e do bem-querer.

L.L. Bcena, 17/05/2000

POEMA 483 – CADERNO: GUERRA DOS MUNDOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 20/10/2011
Código do texto: T3287781
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