UM POUCO DE “MAGAIVER”
20.01.2012.
Enquanto houver fôlego terei esse espírito insaciável
Não sei mais me comportar educadamente à mesa da miséria
Sou desafinado no cantar, mas meu timbre é esse
Eram tantos botões de “stop” que acabei resvalando o dedo no “play”
Não perdi a cabeça, precisei apenas descansar um pouco
Verifiquei e assimilei que novamente não estou sozinho
Há sempre alguém disposto a investir em minhas aspirações
Eram tantas portas trancadas que saí pelo basculante
Deve ser a genética do brasileiro
O “jeitinho” carioca
Um pouco de “Magaiver”
Farinha pouca, minha família primeiro
Sensação de ainda existir e precisar de mais alguns anos
Idealismos teimosos como os de um taurino
Qualidades latentes? Sei que as tenho, os outros reparam
Personalidade forte? Sei que possuo, como de um leonino
Em minha desestrutura psicológica sei gritar socorro na hora certa
Mas como todo o brasileiro, deixo tudo para a última hora e
Cá entre nós, ano de eleições, mês de janeiro
Alguma coisa há que se complicar, não?!
Continuo considerando a vida bela e
Legítimo o idealismo; atrativa a progressividade interior
Ou como diria Peninha: “amanhã vou ser bem mais feliz!”
Tropismos a parte, ainda sei me guiar por caminhos conhecidos!