O poeta dos vinte e dois anos

Ó meus vinte e dois anos!

Que me traz o presente,

Ó meus loucos enganos!

Sinta-se docemente.

Deu-me tanto futuro

Sou jovem e maduro,

Vate, amante e rapaz

Os versos, o que eu duro!?

Sim, o vate é capaz!

Ó meus vinte e dois anos!

Que seja mais feliz,

Entre os peitos humanos

O que fundo me diz?

Deus me ama toda a chave;

Dos amores eternos,

Para que o lado lave

Sinta-se os beijos ternos.

Sem colírio e com vida,

O que se inspira a musa?

Sim, a minha querida

Por isso sempre abusa.

Faça-se o novo moço,

Ame-me fortemente

Cinge os versos do poço

Ó vontade inocente!

Autor: Lucas Munhoz - 13/04/2012

Lucas Munhoz (Poeta clássico)
Enviado por Lucas Munhoz (Poeta clássico) em 13/04/2012
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