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Prateando
 
 
 
 
Já havia caído a noite,
Com seu enluarado açoite...
Ao sair para vê-la no quintal de fundo,
Onde a mata atlântica é o meu mundo,
Olhei para cima...
Mas, não podia acreditar na delicadeza,
Na gentileza,
Do que via...
 
A lua, quase toda, cheia,
Derramando-se dengosa,
Generosa,
Sobre os coqueiros...
Salpicando de prata
A soberania inata,
Dessa paisagem
Que é um convite explícito, à viagem...
 
Aos sonhos...
De rostos calmos e risonhos...
De congraçamento,
De entrelaçamento
Espontâneo,
Subcutâneo...
A humanidade unida
Apreciando uma noite bonita.
 
Em paz!
Do lado de fora das catedrais...
Das emboloradas escrituras,
Muito mais gastas,
Do que castas!
Longe dos regionais mentais trejeitos,
Liberta da escravidão dos preconceitos...
 
Toda assumida,
Liiiiiiiiinda!
De mãos dadas,
Faces coradas...
Circundando o planeta
Denunciando a beleza,
De se ter reconhecido,
Como cria do infinito!
 
Responsabilidade
E maturidade!
 
 
 
 
 
Música indicada
Hoje é o Melhor Lugar
Ana Costa
 
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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 05/08/2012
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