Felicidade de vida corrida

A vida é tão cheia,

de tantas possibilidades,

Que não concebo o tédio.

O dia é cheio que em cada lugar

Só dá para rapidinho passar.

Passar no amor, passar na alegria,

Passar no cansaço, passar no descanso...

É um passar rapidinho,

Que em cada lugar,

Sorrindo se diz, alô!

E, quando mal se percebe,

Só vê-se a noite chegar,

E, no último instante, antes do dia terminar,

Na hora dos olhos fechar,

O pensamento vem nos lembrar:

Passei aqui rapidinho,

porque é quase amanhã e,

a alvorada não tarda a chegar,

para começar um novo labutar.

Assim, quem dera o tempo fosse dobrado,

para termos dar tempo de fazer, um pouco mais,

do que sonhamos e queremos fazer nessa vida,

curta para tantos que fazeres,

de prazeres, de amores...

E, nesse jogo de vida e tempo,

Não sei como na escravidão do relógio,

Ainda há quem sinta tédio,

pelo escorrer do tempo.

Pois...

Na minha vida, o tempo não escorre, lentamente na minha vida; o tempo corre.

O ontem já se foi e o hoje acaba de chegar,

Com a promessa de já se acabar.

E, eu nem vi.

O amanhã sempre se aproxima veloz.

E, se o tempo não para, o que fazer para o tempo render?

Quem dera eu pudesse fazer com o tempo,

O que faz com o amor, o poeta Martinho da Vila.

" Bato tambor que tiver que bater

Acendo tudo que é de acender

Ralo o que for de ralar

Misturo o que é de misturar.

Pro amor render

Pro amor render

Faço tudo o que tem que fazer

Pro amor render"

Francisca de Assis Rocha Alves
Enviado por Francisca de Assis Rocha Alves em 11/12/2012
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