Sentido Dourado

Ser, de fato, esperto,

É remover o próprio teto,

Para melhor sorrir

E subir...

... Ir até onde nossa essência,

Literalmente, se apodere da consciência,

Por se reconhecer,

Em nosso desejo de transcender...

Nesse estado de ser,

Profícuo ao perceber,

Abrirmos as comportas da represa

De todas as antigas e materiais certezas...

...Deixarmos escoar todas as mágoas,

Pelas celestiais águas.

Abdicarmos do “conforto”

Oferecido pelo conhecido,

Para descobrirmos nos rostos,

Traços mais bonitos,

Que se pensavam perdidos,

Mas, que estavam, em verdade,

Por absoluta imaturidade,

Adormecidos.

Trocar a prisão das casas,

Pela volúpia das asas!

Abandonar o pequeno,

Que se fazia de sereno,

Para ir ter com a ininterrupta fluência

Da imanência.

Reconhecer, de uma vez, a espiritualidade

Presente nestes emaranhados laços de afetividade,

Que nos atravessam, diariamente,

Involuntariamente.

Porém, assertivamente,

Relevantemente!

Sentirmo-nos, enfim, pertencentes,

A este espetáculo grandiosamente,

Bonito,

Por estar sustentado pelo “dourado sentido”.

Música indicada:

http://www.youtube.com/watch?v=5-m6NmxfGvc

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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 08/01/2013
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