CHUVA BENFAZEJA

“Da janela lateral” do centro Pastoral,

Onde se reúne a comunidade para festejar,

Vejo desabar o céu em um toró de pranto

E a chuva que rola, feito líquido e cristalino manto

A terra invade, encharca, beija e fertiliza

E num harmonioso e lindo canto

Tamborila no telhado e sua tarefa realiza.

Quando termina, pergunta um; por que agora?

Quer saber outro, preocupado com a missa.

O povo não vem, profetiza um terceiro.

E a comida farta, gostosa e boa que se faz na cozinha?

Caldos, canjica, pastel... ainda chove “pra dedéu.”

E se a chuva não parar, pra quem será tanto trem?

Mas a chuva cessou, a missa acabou, o povo chegou

E toda a comunidade que reza e celebra, feliz ficou.

J.Mercês

4/6/2013

JOSÉ MERCES
Enviado por JOSÉ MERCES em 04/06/2013
Código do texto: T4324417
Classificação de conteúdo: seguro