O regresso da tua alegria
 
Tua alma ociosa
Seguia desacelerada
Sem a rima costumeira
Nessa estrada desventurada
 
Teu espírito adormecido
Ia navegando vagaroso
Sem o mote costumeiro
Nesse lastro perigoso
 
Teu semblante decaído
Exibia a beligerância
Sem a paciência costumeira
Expunha a intolerância
 
Tua voz desmaviosa
Soava sem harmonia
Sem a doçura costumeira
Diante dessa agonia
 
Tua senda desvairada
Foi vereda escurecida
Noutra trilha costumeira
Hoje regressa iluminada
 
Deixastes essa redoma
Que há muito te impedia
A felicidade costumeira
Devolveu tua alegria.

BH/Nov/13
Ademar Siqueira
Enviado por Ademar Siqueira em 24/11/2013
Reeditado em 25/11/2013
Código do texto: T4585243
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