MINHA CASINHA


 

 


Já fui um dia filha da dona da casinha amada que me abrigava
das primeiras clarinadas matinais,até o avermelhar o firmamento
em primaveras de borboletas nos ramos aninhadas,flores e passaradas
tudo tinha vida,mas, o meu pensamento bailava com o vento...

 

 

romantica, poeta, sonhadora tipo  mais a moda antiga, queria voar
sempre no portão a tarde a ver a rua, me pondo mais deslumbrada
um dia escutei o chamado da cidade, partindo sem me despedir
achando que no retorno terias apenas perdido punhados de nada.

 

 

foi sozinha, num viver de nova fazes ,cada dia mais longe,saudade
o destino mostrou por mais tino que se tenha as vezes se perde o juizo
andei sem rumo, e triste um dia a velha casa voltei e constatei agradecida
que mesmo vazia,desbotada,de paredes sem tinta tinha tudo que era preciso.

 

 

Aquele cheiro da infância que pensei ter perdido,o quintal,a varanda

a velha roseira, o balanço, continuava quase como um dia eu a deixei,

no quarto a minha cama de solteira com a colcha de retalhos me abraçou

e coração palpitou cantando e de plena gratidão em suaves ais confesso,chorei

 

 

 

 

 


 




SALVADOR. 19//11//2013
DOCE VAL.


      DOCE VAL.
As tardes não morrem.
Nos amanhãs você as terá novamente.
Elas não resistem aos chamados da noite simplesmente
E se aconchegam em seu berço armado no cosmo.
Você assim também o fez, amante da noite,
do seu travesseiro e dos sonhos que lhe propiciam
esse gostoso sentimento de amor
Á bem arrumada casinha -
que é a sua vida nesta belo poesia.__________________________________________________________________________ P.S.: Gratíssimo por sua visita à minha escrivaninha e comentário deixado em "A menina que via tudo azul".
Para o texto: 
MINHA CASINHA (T4586362)29/11/2013 02:48 - Fernando A Freire
OBRIGADA QUERIDO AMIGO PELO CANTO BELO E REFLEXIVO QUE DEU MAIS ENCANTO PARA MINHA POESIA
BEIJOS NO CORAÇÃO ,PAZ E LUZ!