AO QUE TUDO QUERO

Ferida da despedida

Ingrata por si mesma

Fugaz quando ainda acredita

Tenaz sem certa crença

Ao que tudo indica

O sentimento é arte esculpindo paixão

Assim, este azul mar

De imensidões ainda contidas

Será nosso

Neste segundo, neste momento

Avista-se esparsas lembranças

Ao tornear esta página tão fosca

Mas que pego tua mão em em alegria

Que me contagia

As linhas desta história, outrora meio espaçadas, com palavras delicadas e subjetivas

Encerrava algo prematuro

A vida não vivida

Andaria às mãos dadas

Proteção encarcerado

Inerente ao teu ser

Inspiração mor

Do poder

Sem esconder, sem esmurecer

Sonhar, tentar

Caminhar, escutar

É amar

Desabrocha estes verbos

Suscita e caprichosamente

É a melodia que afaga minha sensibilidade

Tornando tudo isto real

Extraindo todo meu querer

E te ofertando o meu universo

Rescrevendo desta forma nossas vidas

Sem se preocupar com finais

Lindbergh Afonso
Enviado por Lindbergh Afonso em 15/03/2014
Código do texto: T4730397
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